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O Umbral: A Prisão Criada Pela Própria Consciência

Atualizado: 10 de mai.



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O Umbral: A Prisão Criada Pela Própria Consciência

Na jornada espiritual, um dos temas mais intrigantes e, ao mesmo tempo, desafiadores, é a compreensão do Umbral. Muitas tradições espirituais descrevem essa dimensão como um local denso, onde espíritos em sofrimento permanecem presos a seus próprios tormentos. Mas, ao contrário do que muitos imaginam, o Umbral não é um castigo imposto por uma força externa.


Ele é uma criação da própria mente e do estado vibracional da alma.

Como terapeuta holística, vejo que essa compreensão pode transformar nossa visão sobre a vida e sobre o que acontece após a morte. Se o Umbral é construído pelas próprias crenças e julgamentos internos, isso significa que temos o poder de nos libertar, tanto em vida quanto no plano espiritual.


O Umbral Como Reflexo da Consciência

Diferente da visão punitiva de inferno ou condenação eterna, o Umbral é um estado vibracional resultante das emoções, pensamentos e crenças que cultivamos ao longo da vida. Quando uma pessoa desencarna carregando culpa, raiva, medo ou apego excessivo à matéria, sua consciência continua vibrando nesses padrões, atraindo-a para um ambiente correspondente.

Ou seja, o Umbral não é um local fixo, mas uma projeção do que cada espírito acredita e sente sobre si mesmo. É como um grande espelho da alma, refletindo as sombras não trabalhadas.


A Autojulgamento Como Prisão

Muitos espíritos que chegam ao Umbral acreditam que merecem estar ali. Presos ao próprio autojulgamento, não conseguem perceber que o sofrimento não é uma sentença definitiva, mas um estado passageiro que pode ser superado.

É como uma pessoa que, em vida, carrega uma culpa profunda por algo que fez e se recusa a se perdoar. Mesmo que os outros a perdoem, se ela não se permite a libertação, continuará presa ao próprio tormento. No plano espiritual, essa dinâmica se intensifica, pois o que criamos em nossa mente ganha forma ao nosso redor.


A Luz Chega, Mas Nem Sempre é Vista

O mais interessante é que, mesmo no Umbral, a ajuda sempre chega. Espíritos iluminados, como mentores, guias espirituais e seres de luz, constantemente se aproximam para resgatar aqueles que estão prontos para sair desse estado. Mas muitos não conseguem enxergar essa luz porque ainda estão mergulhados em seus próprios julgamentos e medos.

Essa dificuldade de perceber a ajuda acontece porque a vibração da culpa e do medo cria uma espécie de cegueira espiritual. O espírito sente-se tão indigno que rejeita qualquer forma de auxílio, acreditando que precisa pagar por seus erros de forma eterna.


A Chave Para a Libertação: O Perdão e a Consciência Expandida

A verdadeira saída do Umbral não está em uma força externa que "tira" o espírito de lá, mas sim no despertar da sua consciência. O primeiro passo para sair dessa prisão vibracional é o perdão – tanto o perdão dos outros quanto o auto perdão.


Algumas formas de dissolver essa prisão mental incluem:

Abertura para receber ajuda: Permitir-se aceitar o auxílio de seres de luz.

Elevação da vibração: Trabalhar o amor, o perdão e a compaixão, que são chaves para transformar a energia do espírito.


Expansão da consciência: Compreender que o sofrimento não é um castigo, mas sim um estado passageiro.

A boa notícia é que ninguém está condenado ao Umbral para sempre. Tudo é questão de despertar e reconhecer que a luz sempre esteve disponível, esperando apenas o momento em que a alma decide enxergá-la.


Conclusão: O Umbral é uma Escolha, e a Liberdade Também

Ao compreendermos que o Umbral é uma projeção das crenças e emoções que carregamos, ganhamos um novo olhar sobre nossa própria vida. Se queremos evitar essas prisões vibracionais no futuro, o melhor caminho é começar agora, cultivando o amor, o perdão e a elevação da consciência.


A espiritualidade nos ensina que o destino da alma não é o sofrimento, mas sim a evolução e a luz. E essa luz nunca nos abandona – está sempre presente, esperando apenas que decidamos abrir os olhos para enxergá-la.

 
 

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